quarta-feira, 23 de junho de 2010

Caminhada Cão Sentado - 20/06/10

Eu e meu primo fizemos uma caminhada no ultimo domingo, dia 20...

Jogo do Brasil, Resolvemos fazer uma caminhada leve, porem muito bela...

Chegamos mais ou menos 9 e pouca, porem o parque fechava 12:00.Mas foi muito legal!

Ai vai algumas fotos...





quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um Pouco sobre Costuras e Mosquetões

Baseado em alguns artigos técnicos do site da revista espanhola Desnível – http://www.desnivel.es/ - segue abaixo uma coletânea de questões para conhecimento e reflexão por parte dos escaladores:

* “Whiplash” é o nome que se dá ao fenômeno que causa rápidas e imperceptíveis aberturas do mosquetão da corda (numa costura) em algumas quedas de fator alto, acima de 1,7 ou 1,8. Isso faz com que, nesses raros casos, o mosquetão suporte a queda com a resistência do mesmo com gatilho aberto, geralmente entre 600 ou 700Kg. Por conta disso (e de casos reais de ruptura do mosquetão) alguns fabricantes já estão lançando mosquetões com 1000Kg de resistência com gatilho aberto.
* Apesar de ainda existir algum preconceito, os mosquetões de gatilho de arame vieram para ficar. Mais resistentes, mais leves, menos suscetíveis ao “whiplash”, com mais abertura para costurar. Funcionam bem após 300.000 aberturas. Sua construção simples o torna mais fácil de inspecionar e limpar/lubrificar. São amplamente usados na escalada esportiva e estão ganhando espaço na escalada tradicional.
* Alguns escaladores adotam o procedimento de usar um mosquetão de rosca, simples, sem expressa e diretamente no grampo, para fazer a primeira costura de uma via. Isso aumenta um pouquinho a distância do solo numa queda. Além disso reduz a possibilidade de falha, considerando que se a primeira costura falhar se vai ao chão. Em vias de várias enfiadas a proteção de saída de uma parada também pode ser com mosquetões de rosca usando uma expressa curta, para maior garantia numa queda em fator 2.
* A despeito da maioria das costuras ser vendida com expressas curtinhas, os escaladores vem adotando o uso de expressas maiores. Na escalada tradicional já é comum ver costuras de até 1,2m; e até mesmo na escalada esportiva as expressinhas de 10cm vem perdendo espaço para as de 15 ou 20cm. A principal vantagem é reduzir o arrasto da corda ziguezagueando na linha da via, que via de regra compensam a possibilidade de uma queda ser alguns centímetros maior. Um fato pouco conhecido é que uma corda tencionada em costuras curtas num ziguezague perde muito do seu poder de absorção de uma queda, comparando com a corda mais solta. Na escalada esportiva o fato da costura ser um pouco mais longa (mosquetão da corda mais baixo) facilita a costura e evita em parte o perigoso hábito de puxar a corda até os dentes na hora de costurar. Alguns escaladores já perderam dentes ao cair nessa situação.
* As expressas das costuras duram 5 anos, com uso ou sem. Depois disso é pra descartar. O mesmo vale para todos os equipamentos que tenham poliamida, incluindo solteiras, baudrier e cordas. No caso específico das cordas, com uso intenso (escaladas todos os finais de semana) a durabilidade da corda não deve passar de 2 ou 3 anos.
* Mosquetões não se desgastam a não ser com o uso. Um mosquetão sem uso pode durar mais de 50 anos, mas com uso não deveria ultrapassar os 10 anos de uso, ou menos se apresentar sinais de desgaste além de pequenos arranhões e desgaste da coloração.

domingo, 6 de junho de 2010

Perrengue Travessia Petro x Tere

Ae Gente...

Fui no dia 03/06 pra travessia Petropolis x Teresopolis...

Saímos de Friburgo com um grupo de 14 pessoas...

Começamos a caminhada rumo à pedra do Açu la pelas 9 horas....(ja bem tarde)

Algumas paradas necessárias para retirada de roupas, reidrataçao, fotos, etc...

Já quase nos planaltos do Açu começou uma chuvinha fraca...Põe anorak, capa na mochila e toca pro Açu...

Chegamos na Pedra mesmo com uma chuva bem forte...Decidimos ir logo pro local do acampamento para poder armar tudo...

Quando chegamos la estava basicamente LOTADO, e os poucos locais que tinham estavam debaixo d'agua...

Quando começamos a armar a barraca começa uma chuva forte...Corre corre para montar logo...Molha TUDO...Roupa, mochila, bota, comida, saco de dormir....TUDO...

Eu fiquei muito preocupado com o saco de dormir...visto que la faz muito frio...e o saco de dormir é uma célula de sobrevivencia...Mas graças a Deus molhou superficialmente...Já daquela noite eu já estava na cabeça de descer...

No dia seguinte juntamos todos e a maioria optou por descer pelo fato de que vários não tinham condições de continuar...

No nosso grupo tinha apenas 4 montanhistas (eu, meu primo, Marcio e Dario) e uns 3 que de vez em quando subiam uma pedrinha...O resto nunca tinha subido uma montanha...nem se exercitavam regularmente...então nunca pensaram em passar perrengue em montanha...então foi um tal de de nego cum medo de morrer de hipotermia, joelho estourado...foi um Deus nos acuda...

Então cerca de 10 decidiram descer, e 4 continuaram...

Com esses problemas do pessoal demoramos cerca de 6 hora para descer do Açu até a sede do parque...

Quando estávamos no centro de Itaipava o pessoal que estava atravessando liga...Pedindo pa esperar pq eles tavam descendo...Mas ano era por causa de perrengue não...era por causa de querer ir junto mesmo...

Mas por causa de uma dor de dente de um companheiro não foi possível esperar...

Quando descemos teve um pessoal que desceu também...e um outro grupo que tava subindo eu acho que eles desceram tambem...porque sao de uma comunidade do orkut no qual eu também pertenço...Mas não tenho certeza...

Então...quando forem pa pedra...tenham 100% de certeza que nao vai chover, ou se tiver chance e quiserem continuar tem que ter muita responsabilidade e equipamento disponível...

Abraços